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Festivais

Mostra Expectativa 2008 (Recife)

Programação completa da mostra do Cinema da Fundação, que mobiliza o Recife cinéfilo

Por Luiz Joaquim | 07.12.2007 (sexta-feira)

De forma tradicional, o Cinema da Fundação encerra suas atividades no final do ano com uma maratona de filmes, a EXPECTATIVA 2008. Ao longo do último mês, a sala viu-se em ritmo dobrado com a Semana do Cinema Espanhol, Jornada do Cinema Silencioso, Festival Varilux do Cinema Francês, Festival de Cinema de Veneza e a Mostra de Direitos Humanos. A EXPECTATIVA encerra o ano com o tipo de cinema que, desde 1998, faz do Cinema da Fundação uma sala de referência no Brasil através da sua programação.

São quase 50 títulos esse ano, entre longas e curtas, alguns dos melhores e mais importantes filmes da safra 2007/2008 de festivais nacionais e internacionais, incluindo a Palma de Ouro do Festival de Cannes 2007, o filme romeno 4 Meses 3 Semanas 2 Dias.

Neste sábado (8), às 21h40, haverá uma sessão especial de pré-estréia (bilheteria normal), com Paranoid Park, de Gus Van Sant.

A programação normal da EXPECTATIVA 2008 começa na terça-feira, dia 11 dez e encerra sexta-feira, dia 21.

É possível comprar ingressos antecipadamente, mas, para cada sessão, só serão antecipados 50, ficando 147 para serem vendidos antes da referida sessão (com bilheteria abrindo 30 minutos antes do início do filme).

Os cineastas Chico Teixeira, diretor de “Casa de Alice”, e Gustavo Spolidoro, de “Ainda Orangotangos”, virão ao Recife apresentar seus filmes e conversar com o público.

Terão três sessões dedicadas ao curta-metragem, abrindo espaço para a nova safra de filmes pernambucanos e também uma seleção especial do Cachaça Cinema Clube, do Rio de Janeiro. Após a sessão, haverá com o público degustação da Cachaça São Saruê (fabricada artesanalmente a partir do caldo de cana em Igarassu – PE), que gentilmente apóia a EXPECTATIVA 2008.

O filme “A Cada um o Seu Cinema” (Chacun Son Cinema) infelizmente foi retirado da grade, uma vez que não houve tempo de aprontar as legendas em português para exibi-lo no Recife.

Esses 11 dias de cinema não seriam possíveis sem a parceria dos seguintes distribuidores: Califórnia Filmes, Daylight Filmes, Downtown Filmes, Dreamland Filmes, Europa Filmes, Imagem Filmes, Imovision, Pandora Filmes, Paramount, Lumiere e Vídeofilmes.

O Cinema da Fundação Joaquim Nabuco fica na Rua Henrique Dias, 609, Derby, Recife. Informações: 55 (81) 3073-6688 / 6689 – cinema@fundaj.gov.br

Abaixo, programação completa da EXPECTATIVA 2008
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sessão especial, sábado, 8 dez

21h40 – Paranoid Park
(EUA/França, 2007), de Gus Van Sant. Abrimos a mostra esse ano com um dos destaques do Festival de Cannes. Do diretor de Garotos de Programa e Elefante, Paranoid Park é um retrato impressionista e lírico de um garoto de 16 anos, skatista de Portland, estado do Oregon, depois de um incidente no qual se envolve numa morte acidental no parque. Usando super8, vídeo, imagens cristalinas em 35mm e ainda excelente som, Van Sant sugere em cinema um pouco do que significa ser jovem, com efeito atordoante. Prêmio especial do Festival de Cannes 2007.
Tela Plana / Dolby SR / 85 min. / 16 anos / Imovision / Digital / Inédito

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ABERTURA
TERÇA – 11 dez

16h20 – Baixio das Bestas
(Brasil, 2007), de Cláudio Assis. O maior público do Cinema da Fundação em 2007 ( de 4 mil espectadores) é pernambucano, o vencedor do Festival de Brasília 2006. O filme de Cláudio Assis apresenta visão dura e, ao mesmo tempo artística, do ciclo de vida na Zona da Mata pernambucana, com foco especial para as relações de exploração da mulher nesse ambiente. Um filme que dividiu público e crítica, ganha sessão especial retrospectiva. Tela Larga / Dolby SR / 80 min. / 18 anos / Imovision / 35mm

18h10 – Irina Palm
(Inglaterra/Bélgica, 2007) Marianne Faithful interpreta uma vovó inglesa de classe média baixa que, precisando de dinheiro para ajudar no tratamento do neto, descobre talento insuspeito para uma atividade sexual muito valorizada no submundo da
pornografia em Londres. Ela irá desempenhar suas funções com enorme
dignidade e competência. Selecão Festival de Berlim 2007.
Tela Plana / 104 min. / 14 anos / Imovision / Digital / Inédito

20h20 – 4 Meses 3 Semanas 2 Dias
(4 Luni, 3 Saptamani si 2 Zile, Romênia, 2007), de Cristian Mungiu. O vencedor da Palma de Ouro 2007 do Festival de Cannes se passa nos últimos anos do comunismo na Romênia (1987) e narra a história de uma estudante que irá ajudar sua amiga a fazer um aborto clandestino. Praticamente uma unanimidade, essa obra fortemente realista e humana tem impacto emocional considerável e coroa a atual fase do novo cinema romeno, que destacamos também na Expectativa com Leste de Bucareste. Tela Larga / Dolby SR / 113 min. / 16 anos / Lumiere / 35mm / Inédito / 35mm

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QUARTA – 12 dez

16h30 – Medos Privados em Lugares Públicos
(Coeurs, França, 2006), de Alain Resnais. Em Paris, seis pessoas procuram o amor, suas esperanças quase sempre negadas. O mestre da Nouvelle Vague Resnais, aos 85 minutos, apresenta esse panorama emotivo com rara elegância. Tela Larga / 120 min. / Dolby SR / Pandora / Livre / 35mm / 14 anos

18h50 – Caramel
(Sukkar Banat, Líbano/França, 2007), de Nadine Labaki. A própria realizadora Labaki atua como a dona de um salão cabeleireiro em Beirute onde clientes e funcionárias enfrentam uma série de crises pessoais e emocionais, num painel humano divertido e peculiar. Uma das mulheres precisa restaurar sua virgindade antes de se casar. Muito bem recebido na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes 2007.
Tela Plana / 95 min. / Dolby SR / Livre / 35mm / 12 anos / inédito

20h40 – Mutum
(Brasil/França, 2007), de Sandra Kogut. Adaptação fiel da obra de Guimarães Rosa, ‘Mutum’ pode significar uma ave negra que só canta à noite e um lugar isolado de Minas Gerais onde se passa essa história sobre um menino que, muito cedo, é obrigado a lidar com a perda da inocência para a morte e para um pai hostil. Seleção Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes.
Tela Plana / 95 min. / Dolby SR / Videofilmes / em 35mm / 12 anos / Inédito

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QUINTA – 13 dez

16h30 – Santiago
(Brasil, 2007), de João Moreira Salles. Mais uma chance de ver um dos documentários brasileiros mais expressivos desta década. O diretor, a partir de imagens realizadas nos anos 90, usa o personagem Santiago, mordomo da mansão onde o próprio Salles cresceu, para refletir sobre a natureza do amadurecimento pessoal e artístico, num relato emotivo sobre as imagens guardadas do cinema. Tela Plana / 75 min. / Dolby 5.1 / Videofilmes / digital / Livre

18h – As Sombras de Goya
(Goya´s Ghosts, EUA/Espanha, 2006), de Milos Forman. Do diretor de Amadeus vem esse ‘biofilme’ sobre o grande artista espanhol, com forte ênfase no período histórico marcado pela Inquisição, anti-semitismo e a Revolução Francesa. Com Javier Bardem e Stelan Skarsgard. Natalie Portman é a musa de Goya. Tela Plana / Dolby SR / 14 anos / Downtown Filmes / 35mm / Inédito / 113 min.

(sessão de gala, com o diretor CHICO TEIXEIRA para debate após a projeção)
20h20 – A Casa de Alice
(Brasil, 2007), de Chico Teixeira.Observação cortante de uma família de classe média em SP onde a mãe, Alice, é manicure, o pai taxista, os filhos adolescentes homens transbordando em sexualidade, a avó a observadora passiva de tudo. Raro caso de naturalismo bem filmado no atual cinema brasileiro. Seleção Festival de Berlim 2007. Tela Plana / 92 min. / 16 anos / Dolby SR / Imovision / 35mm / inédito

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SEXTA, 14 dez
16h10 – Tropa de Elite
(Brasil, 2007), de José Padilha. Dispensa apresentações o filme mais comentado do ano no Brasil. Tela Plana / 113 min. / 16 anos / Dolby Digital 5.1 / Paramount / digital

18h30 – Sympathy for the Devil (Inglaterra/ França, 1968), de Jean Luc Godard. O encontro, via cinema, de dois ícones absolutos da arte no século 20, os Rolling Stones e Jean Luc Godard, numa experiência radical de imagem e som.Tela Plana / Mono / 14 anos / Daylight Filmes / Digital / Inédito / 100 min.

20h30 – Cachaça Cinema Clube
No seu 5º. ano de atividade promovendo curtas-metragem, o Cachaça Cinema Clube, do Rio de Janeiro, deixa o Cine Odeon, na Cinelândia (RJ), e vem ao Recife mostrar uma seleção especial de filmes clássicos e outros atuais, com a sua já tradicional degustação de cachaça – aqui provida pela Cachaça São Saruê (de Igarassu – PE) – entre uma sessão e outra música mecânica.

Sessão cachaça 1 – RETROSPECTIVA

Documentário, de Rogério Sganzerla, 11′, 1966 Primeiro filme de Rogério Sganzerla. Dois jovens percebem o que é o Cinema quando vão ver um filme. O curta se posiciona diante do que vem a ser esse cinema com suas limitações e possibilidades reais.

Tim Maia, de Flávio Tambelini, 1987, 15′ Mostra o que Tim Maia pensa, numa linguagem anti-acadêmica, misturando seu papo com música, deixando a montagem fluir no swing de Tim.

Alma no Olho, de Zózimo Bulbul, 1976, 12′ Filme simples, mas de grande significado sobre questão racial no Brasil. Usando uma linguagem cinematográfica de inspiração construtivista, Zózimo Bulbul coloca em evidência a busca da liberdade
e a situação histórica do negro e suas conseqüências. Importante curta de um grande diretor e um dos principais nomes do movimento negro na cultura.

Lin e Katazan, de Edgard Navarro, 1986, 8′ Baseado em texto extraído do livro Fazenda Modelo, de Chico Buarque de Holanda, o filme é uma parábola sobre um empregado da construção civil e o capataz da obra.

Ver Ouvir, de Antônio da Fontoura, 1965, 26′ Realizado em 1966, nasceu do diretor ao se deparar, numa exposição na Galeria G4, em Copacabana, com o trabalho de três jovens artistas, Roberto Magalhães, Antonio Dias e Rubens Gerchman, simplesmente devastadores na visualidade com que, em seus trabalhos, transmutavam a cacofonia da cidade contemporânea.

sessão cachaça 2: EXPECTATIVA

A Curva, de Salomão Santana, 2007, 5′ A câmera vhs chega à cidade de Juazeiro nos anos 80. Beijo de Sal, de Fellipe Barbosa, 2006, 18′ Numa ilha isolada na costa verde do Rio, o quarentão Rogério tenta trazer seu melhor amigo recém noivado de volta para a boa vida.

Felicidade, de Emerson Schmidlin, 2004, 7′ Colocados sobre pedras marítimas, um homem e uma mulher sofrem a solidão da Felicidade.

Copan, até onde sues olhos alcançam, de Diogo Faggiano, Eduardo Chatagnier, Lia Kulakauskas, 2006, 13′ Uma visita ao Edifíco COPAN, para discutir as questões do olhar contemporâneo, buscando transcender os paradigmas do registro do real.

Imprescindíveis, de carlosmagno, 2003, 5′ Tentando criar uma ficção, um pai manipula seu filho, este reage e subverte a situação com ironia e perspicácia.

Acossada, de Karen Akerman e Karen Black, 2006, 7′ Francesinha perdida no Rio de Janeiro depara-se com a máfia do cinema nacional. Quem poderá salvá-la?

Infernos, de Frederico Machado, 2006, 14′ Nauro Machado, poeta maranhense de vasta e importante trajetória, tem sua vida e sua obra desvendadas nesse curta-homenagem feito por seu filho, um mergulho no universo de desespero e angústia de Nauro .

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SÁBADO, 15 dez

16h – Meu Melhor Amigo
(Mon Meilleur Ami, França, 2007), de Patrice Leconte. Do diretor de A Mulher e o Atirador de Facas vem essa comédia sobre solidão e vida moderna. Catherine simplesmente não acredita que o sócio dela tenha um único amigo, e o desafia a conhecer quem seria a pessoa. Percebendo que é mesmo verdade a total ausência de amigos, ele para um agradável taxista para preencher a lacuna.
Tela Plana / 96 min. / Livre / Dolby 5.1 / Downtown / digital / inédito

17h50 – Novo Mundo
Nuovo Mondo, Itália, 2006), de Emanuele Crialese. Se muitos dos filmes apresentados na Expectativa estão já há algum tempo na lista de desejos do público, outros precisam ser descobertos. Apresentado por Martin Scorsese e ganhador do Leão de Prata no Festival de Veneza 2006, este belíssimo painel sobre a migração italiana para os EUA no início do século 20 merece toda atenção. Do diretor de Respiro (2002), lançado pelo Cinema da Fundação em 2003. Dolby 5.1 / 120 min. / Livre / Imagem Filmes / Digital / Inédito

20h10 – XXY
(Argentina, 2007), de Lucía Puenzo. A história narrada com peculiar franqueza de um hermadrodita de 15 anos de idade, sua relação com os pais e as questões práticas de existir entre dois sexos somadas a todas as dúvidas comuns à adolescência. Grande Prêmio da Semana da Crítica – Festival de Cannes. Tela Plana / 86 min. / Dolby 5.1 / 16 anos / Digital / Inédito

22h – À Prova de Morte
(Death Proof, EUA, 2007), de Quentin Tarantino. A perfeita última sessão da noite, esta releitura sensacional dos filmes de gênero dos anos 70 vem pelas mãos de um dos mais hábeis autores da cinematografia atual. Claramente dividido em duas partes, “Death Proof” apresenta dois grupos de mulheres, ambos perseguidos por um ex-dublê de filmes de ação, um matador que utiliza seu carro reforçado como arma. Mesclando o absurdo com o espetacular, Tarantino faz um filme incomum que se movimenta como poucos. Seleção Festival de Cannes 2007.
Tela Larga / Dolby SR / 114 min. / Europa Filmes / 18 anos / inédito / 35mm

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DOMINGO, 16 dez

15h30 – Angel
(França, 2007), de François Ozon. Primeiro filme falado em inglês do jovem autor francês François Ozon (Gotas D’água Sobre Pedras Escaldantes, Sob a Areia, Swimming Poo, exibidos em Expectativas passadas), Angel é uma adaptação da obra escrita pela novelista Elizabeth Taylor sobre a ascenção e queda de uma escritora vaidosa e ególatra desprovida de qualquer talento literário. Tela Plana / 134 min. / Dolby 5.1 / 14 anos / Imovision / Digital / inédito

18h – Império dos Sonhos
(Inland Empire, EUA/França/Polônia, 2006), de David Lynch. Depois de O Homem Elefante, Coração Selvagem e Lost Highway, David Lynch convida o espectador para entrar em mais um mundo de sombras e mistérios nesse filme radical que parece apontar para uma nova fase do cineasta, apaixonado atualmente pelo vídeo digital. Qualquer tentativa de resumir trama pode ser uma armadilha, mas oficialmente o filme é sobre uma atriz que perde cada vez mais o senso da realidade ao rodar um novo filme tido como amaldiçoado. Tela Plana / Dolby 5.1 / 180 min. / 16 anos / Europa Filmes / Digital / inédito
21h20 – Paranoid Park – (2ª. Exibição)

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SEGUNDA, 17 dez

16h10 – Irina Palm – (2ª. Exibição)

18h10 – Leste de Bucareste
(A fost sau n-a fost?, Romenia, 2006), de Corneliu Porumboiu. Imperdível demontração de força do novo cinema romeno (ver também 4 Meses 3 Semanas 2 Dias, de Cristian Mungiu), num filme pequeno sobre temas grandes (história, memória, identidade). No aniversário da queda do regime comunista, um programa local de TV irá se transformar numa comédia de erros ao vivo ao tentar lembrar, com a ajuda de dois convidados, do dia em que quase revolucionários quase fizeram uma revolução. Um filme sobre amnésia social e política é frequentemente hilariante. Prêmio Camera de Ouro Festival de Cannes 2007. Tela Plana / Dolby SR / 89 min. / Pandora / inédito / 35mm / 16 anos

20h – Novos Curtas Pernambucanos
O Cinema da Fundação traz em primeira mão a nova safra de curtas pernambucanos. Após a sessão, os realizadores Sérgio Oliveira, Camilo Cavalcante, Leo Falcão, Leonardo Lacca, Fernando Jorge e Leanndro Amorim irão conversar com o público.
Aqui a ENTRADA é FRANCA.

A Vida é Curta (2007) de Leo Falcão. São 15 minutos para contar uma história em formato de curta metragem. O relógio está correndo. Roteiro premiado em edital para a realização de curta metragem do Ministério da Cultura.

Até o Sol Raiá (2007), de Fernando Jorge e Leanndro Amorim.
Animaçao 3D que recicla a iconografia nordestina do cangaço através de bonecos de barro que ganham vida num casebre do interior. Prêmio do
Publico no Festival Animamundi 2007.

O Presidente dos Estados Unidos (2007), de Camilo Cavalcante. Na época da invasão do Iraque, um homem da periferia recifense
aparentemente enlouquece e passa a acreditar ser ele George W. Bush.
Prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Brasília.

Décimo Segundo (2007), de Leonardo Lacca. No décimo segundo, o silêncio é ensurdecedor. Prêmio de Melhor Diretor no 40º Festival de Brasília 2007.

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TERÇA, 18 dez

16h10 – Delirious
(EUA, 2006), de Tom DiCillo. O diretor Tom Dicillo ganhou reconhecimento nos anos 90 com Vivendo no Abandono, uma comédia afiada sobre a realização de um filme independente. Em Delirious, ele enfoca a obsessão americana com as celebridades, seu personagem principal (Steve Buscemi) é um paparazzi. Tela Plana / Dolby SR / 102 min. / Califórnia Filmes / 35mm / 12 anos

18h10 – Smiley Face
(EUA, 2007), de Gregg Araki. Num dia especialmente estressante, uma jovem atriz fará teste decisivo para sua carreira. Antes de sair de casa, no entanto, ela come bolinhos sem saber que eles foram feitos à base de cannabis sativa, a popular “maconha”. O efeito dos bolinhos terá desdobramentos catastróficos (e engraçados). O filme este nos Festivais de Sundance e Quinzena dos Realizadores de Cannes 2007. Tela Plana / Dolby SR /
88 min. / 16 anos / Califórnia Filmes / 35mm / inédito

(sessão de gala, com o diretor GUSTAVO SPOLIDORO
para debate após a projeção)
20h – Ainda Orangotangos
(Brasil, 2007), de Gustavo Spolidoro. O desafio de fazer um filme num plano continuo de 80 minutos, sem cortes, foi o mote do cineasta gaucho Gustavo Spolidoro, que chega ao seu primeiro longa com uma viagem pela sua cidade, Porto Alegre. Rodado em video de alta definição.
Tela Plana / Dolby SR / 81 min. / 14 anos / Pandora / 35mm / inédito

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QUARTA, 19 dez

16h20 – O Pequeno Italiano
O menino Vanya, de seis anos, vive num orfanato na Rússia. Em breve, será adotado por um casal de italianos, daí o apelido dado por seus colegas, “o pequeno italiano”. Até que uma jovem mulher aparece na instituição, desejando reaver seu filho. Cinema russo contemporâneo com a beleza dura que lhe é peculiar. Tela Plana / 99 min. / 14 anos / Califórnia Filmes / 35mm / Inédito

18h20 – Savage Grace
(EUA, 2007), de Tom Kalin. Julianne Moore (Magnolia, Fim de Caso) numa das suas melhores atuações como a mãe aristocrata americana entre os anos 50 e 70 vivendo a boa vida entre a Europa e os EUA com estilo de vida decadente e boêmio. Seu envolvimento incestuoso com o filho homossexual apenas um dos conflitos perturbadores nesse drama de costumes finamente observados, adaptados de uma história real. Seleção Quinzena dos Realizadores 2007 – Festival de Cannes. Tela Plana / 97 min. / Dolby SR / California Filmes / 35mm / inédito / 18 anos / Inédito

20h30 – A Via Láctea
De Lina Chamie. Com Marco Ricca e Denise Braga. Esse filme representou o Brasil na Seleção 2007 da Semana da Crítica, Festival de Cannes, e apresenta uma experiência sensorial pela música, montagem e ruas congestionadas de São Paulo, abordando o fim de um relacionamento e de uma vida. Tela Plana / 86 min. /
14 anos / Dolby SR / Europa Filmes / 35mm / Inédito

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QUINTA, 20 dez

16h20 – O Engenho de Zé Lins
(Brasil, 2007), de Vladimir Carvalho. Retrato afetuoso e repleto de causos bem narrados sobre a vida e obra do escritor paraibano José Lins do Rego, sua relação com Recife e com Gilberto Freyre. Tela Plana / Dolby SR / 81 min. / Livre / Digital / Imovision / Inédito

18h – Novo Mundo – (2ª. Exibição)

20h30 – Jogo de Cena
(Brasil, 2007), de Eduardo Coutinho. Já tido como um dos melhores exemplares do cinema de Coutinho (Cabra Marcado Para Morrer, Edificio Master), Jogo de Cena traz mulheres para contar histórias de suas vidas, algumas delas atrizes (Fernanda Torres, Marilia Pera), que reinterpretam alguns dos depoimentos verdadeiros. Depois de um tempo, o espectador terá dúvidas sobre quem realmente diz a verdade e quem
interpreta o quê. De onde vem a verdade, afinal de contas?
Tela Plana / 105 min. / Livre / Videofilmes / Digital / inédito

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SEXTA, 21 dez

17h20 – Meu Melhor Amigo – (2ª. Exibição)

19h20 – Lady Chatterley
(França, 2007), de Pascale Farran. A sexta e tida como a melhor adaptação do controvertido romance inglês de DH Lawrence, visto como “obsceno” durante décadas nos EUA e Inglaterra. Essa produção francesa varreu os prémios César (o Oscar francês) esse ano. A história de Constance Chatterley, cujo esposo volta fisicamente debilitado (e impotente) da Guerra, levando-a a assumir um tórrido caso com o empregado da propriedade rende um filme envolvente sobre desejo, sexualidade e conflitos de classe.Tela Plana / Dolby 5.1 / 18 anos / Imovision / digital / inédito / 168 min.

22h30 – Control – A Históra de Ian Curtis
(Inglaterra, 2007), de Anton Corbijn. Ian Curtis, líder da banda Joy Division, cometeu suicídio aos 23 anos de idade, em 1981. Ganha tributo nesse filme em adequado preto e branco de alto contraste que investiga o homem e a sua música, autor de clássicos do pop como Love Will Tear us Apart e Atmosphere. Seleção Quinzena dos Realizadores Festival de Cannes 2007. Tela Plana / Dolby 5.1 / 16 anos / Daylight Filmes / 121 min. / inédito / digital

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