Sobre o Site

O cinemaescrito.com foi lançado em maio de 2007, originalmente como um espaço para depósito e fonte de pesquisa de toda a produção jornalística e de crítica cinematográfica produzida desde 1997 pelo seu editor, o crítico Luiz Joaquim (*)

A ideia também – que, passados nove anos (estamos em 16 de junho de 2016), entendemos que ela de fato se concretizou – era que essa escrita pudesse servir livremente a outras pessoas como uma confiável fonte de informação e reflexão para o ato de ver, pensar, produzir, distribuir e preservar um filme.

Concebido em sua arquitetura e layout de maneira discreta mesmo para os padrões da Internet de 2007, o site agora ressurge com desenho completamente novo, atual, mais robusto, mantendo-se, porém, discreto, limpo e com sua logomarca original.

Entre as novidades, estão as seções Clássicos, com textos/críticas sobre obras não necessariamente pautadas pela agenda do mercado; Artigos, trazendo textos mais extensos (ou não), escritos pelo editor ou convidados (a sessão também inclui os mais de 500 textos da antiga coluna Câmera Clara, agora extinta); e A Semana, espaço no qual ficarão organizados infos rápidas em área indicada pelos dias da semana. Uma espécie de guia no qual em cada dia serão inseridas, toda segunda-feira, notas pequenas sobre eventos específicos ao dia da semana em questão. Surge também a seção Extras (como equivalente a antiga e extinta off-movie), com matérias feitas sobre livros, trilha sonora além de outros textos sobre cultura, não necessariamente sobre cinema.

Em todas as seções, o cinemaescrito.com também poderá agora inserir vídeos e podcast sobre as respectivas pautas em questão. As produções originais de informação em vídeo e podcast serão adotadas entre médio e longo prazo na agenda do site.

Em sua nova versão, o cinemaescrito.com oferece também a possibilidade de interação do leitor, podendo este agora publicar sua opinião sobre os textos no site; disponibiliza ainda um ‘buscador’ de textos mais refinado, incluindo a busca de textos por ordem alfabética; e também a chamada ‘leitura zen’, quando o usuário opta para isolar o texto de qualquer poluição visual extra para concentrar a leitura no conteúdo escrito.

O site agora poderá também ser acessado de forma ajustada por outras plataformas como tablets e smartphones, tanto pela sistema IOs ou Android.

Da versão anterior, fica extinta a seção ‘roteiro

Para entrar em contato, escreva para cinemaescrito@gmail.com

Você pode também nos escrever pelas redes sociais: Instagram, Twitter, Facebook, Letterboxd

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Luiz Joaquim (foto de Osmário Marques, 2019)

(*) Luiz Joaquim é Coordenador do Cinema da Fundação e da Cinemateca Jota Soares da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj, Recife) desde maio de 2023. Foi o diretor do Museu da Imagem e do Som de Pernambuco (MISPE) e curador do Cinema São Luiz (Recife) entre janeiro e dezembro de 2022. No ano de 2021 esteve a frente da Chefia de Audiovisual, Arte Tecnologia da Prefeitura do Recife. É sócio-fundador da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) , da qual foi vice-presidente na gestão de 2019 a 2021. Foi também coordenador do Bacharelado em Cinema e Audiovisual, entre 2017 e 2021, do Centro Universitário Aeso Barros Melo – UNIAESO (Olinda), onde lecionou também no bacharelado de Jornalismo até janeiro de 2024. Luiz Joaquim ainda é professor da pós-graduação, lato sensu, “Estudos Cinematográficos”, da Universidade Católica de Pernambuco. Já havia exercido a função de coordenador e curador, por 16 anos (2001 a 2017), do Cinema da Fundação Joaquim Nabuco (Recife). É jornalista, mestre em comunicação pela UFPE, com foco na crítica de cultura, e atuou como crítico de cinema para a Folha de Pernambuco por 12 anos (2004 a 2016), e para o Jornal do Commercio (Recife) entre os anos de 1997 e 2001. Como autor de artigos, colaborou para diversas revistas especializadas, entre elas a Filme cultura, e possui diversos artigos publicados em livros compilação no Brasil e no exterior. É autor do livro Cinema brasileiro nos jornais (2018) e da biografia Celso Marconi: O senhor do tempo (2020) pela CEPE editora, além de ser editor do site www.cinemaescrito.com, criado em 2007. Realizou ainda os curtas-metragens Eiffel (2008) e O homem dela (2010, animação).

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Texto abaixo publicado por ocasião do lançamento do site em 2007

Estamos em maio de 2007 e no momento em que inicio a ‘alimentação’ do Cinema Escrito me pego com a seguinte pergunta: por que alguém ainda se atreve a lançar uma página sobre cinema na internet?

Antes de responder, talvez seja interessante informar que a idéia de criar uma site vem do início dos anos 2000, quando o número de páginas brasileiras desse gênero nem era tão grande assim. Blogs também não eram uma realidade. Por motivos diversos fui relegando o desejo de montar o site, até mesmo, com sincera modéstia, por acreditar que a empreitada não despertaria interesse em outras pessoas além de mim mesmo.

Mesmo assim, o desejo de montar o Cinema Escrito permanecia pelo simples fato dele poder ser tornar um depositário, de pragmática pesquisa, com toda minha produção crítica e jornalística, que venho realizando desde 1997, quando ainda estudava comunicação na Universidade Católica de Pernambuco e, depois, tendo sido publicada alternadamente nos principais jornais de Pernambuco (Jornal do Commercio, Diário de Pernambuco, Folha de Pernambuco).

Com o estímulo dos irmãos Rodrigo (designer da página) e Romero Dias (arquiteto da página), consegui sair da inércia para concretizar um desejo de montar a home-page e dei início a um outra ambição: a de que o Cinema Escrita possa servir a outras pessoas como uma confiável fonte de informação e reflexão para o ato de ver, pensar, produzir, distribuir e preservar um filme.

Dos anos 1990 até os dias de hoje, alguns textos foram perdidos, mas há uma numerosa fatia dessa produção intáctica (e em dinâmica constante) que está segmentada no menu do site pelos links críticas, reportagens, entrevistas, festivais e home-video(sobre alguns lançamentos no mercado de títulos em, outrora, VHS e, hoje, DVD, incluindo aí eventuais atrações na TV, aberta ou fechada).

Em câmera clara, deposito opiniões e pequenas notas factuais, mais livre na narrativa que nos outros formatos. O nome remete à coluna que atualizo, atualmente, as segundas-feiras, na Folha de Pernambuco. Mas o link aqui também abrigará textos de outras colunas que assumi no passado como a Frame, no final dos anos 1990, compondo A Ponte, que foi o primeiro fanzine eletrônico de Pernambuco. Deposito também os escritos, nos 12 meses de 2001, para a coluna de cinema do extinto site informativo “To na Boa!”; além de textos da coluna Cinema Escrito, mantida por mim no JC On-line, no início de 2004.

No link off-movie estarão produções críticas e jornalística a respeito de assuntos diversos, distintos do cinema, em sua maioria no campo da cultura, em particular na música, artes plásticas e literatura, passando ainda por arquitetura, fotografia, entre outras expressões.

roteiros, oferece um serviço mais local. Atualizado toda sexta-feira, mostra os filmes em cartaz nos cinemas da Região Metropolitana do Recife, assim como endereço e o valor de ingresso destas mesmas salas. Em distribuidoras é disponibilizado um atalho para acessar a home-page das principais distribuidoras de filmes no Brasil, assim como Links aponta algumas das páginas sobre cinema (ou cultura em geral), do Brasil e do exterior, que guardam rico conteúdo.

Distribuídos por todos esses links serão encontrados eventuais textos de colaboradores, colegas, dos quais respeito o trabalho e confio/recomendo a informação.

No módulo da crítica, um aspecto interessante (a mim, pelo menos) que o Cinema Escrito oferecerá, depois de alimentado com todos as críticas anteriores, será a possibilidade de enxergar, num mesmo espaço, a evolução (ou involução) de minha capacidade valorativa e analítica no campo da crítica cinematográfica.

Textos escritos em 1997, 1998, certamente possuem um tom amadorístico, ingênuos até (os quais manterei aqui, desavergonhadamente, em sua concepção original). Pouco tempo depois, já é possível perceber mais consistência e menos paixão, ou o inverso, ou ambos aspectos na mesma dose. É um trabalho em evolução, enfim.

O fator ‘pouco espaço’ para críticas nas edições dos jornais também foi um estímulo para a criação do Cinema Escrito. Lá, raro são os textos publicados na íntegra, livres de uma edição. Agora, com a aparente liberdade espacial da internet, aspiro poder, enfim, deixar aqui uma semente frutífera.

Luiz Joaquim

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