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Spencer, há 40 anos…

Câmera clara 158

Por Luiz Joaquim | 20.04.2009 (segunda-feira)

Daqui a oito dias (terça, 28), o Recife irá conhecer o novo filme de Fernando Spencer, , “Nossos Ursos Camaradas”, em exibição no 13° Cine-PE. O lançamento só reforça o fôlego de nosso veterano cineasta que começou seus primeiros passos como realizador nos anos 1960 . O Câmera Clara hoje resgata um texto ddo crítico Celso Marconi, publicado em 14 de junho de 1969 no Jornal do Commercio, sobre o início do Spencer cineasta. “O Cronista Fernando Spencer está em grande atividade, passando do comentário para a prátca cinematográfica. A sua mais recente realização é ‘Solo ao Sol’, um filme com 90 segundos de duração, que será um dos representantes de Pernambuco no 5° Festival de Cinema Amador do ‘Jornal do Brasil’, que se realizará em novembro próximo. O tema dado pelo Festival é a Vida, e todo filme tem de ter um minuto e meio de duração. Essa nova realização de Fernando Spencer corresponde, precisamente a essas exigências, pois tem o tempo pedido e o seu tema é a retratação de um velho tipo popular do Recife, com sua gaita tocando um solo ao sol. A fita foi fotografada na Av. Conde da Boa Vista e na Rua Nova, e no momento se encontra em fase de revelação nos estúdios da Atlântida… Há alguma tempo já que Fernando Spencer vem vem passando para as realizações. O primeiro filme que ele rodou foi um curta-metragem de aproximadamente 20 minutos, com um estória original, “A Busca”… Há um montagem intercalada de fotos fixas, fazendo o contraste com o ritmo das crianças… Um próximo projeto em fase adiantada é “A Banda”, com roteiro já pronto, inpirado na composição musical de Chico Buarque de Holanda. Para a realização dessa fita Fernando espera obter ajuda financeira, possivelmente da Prefeitura de Garanhuns. Jeová Franklin está escrevendo o argumento para uma obra de maior fôlego, média-metragem, ‘Cangaceiros na Lua’, Spencer explica que será uma fantasia, somente com atores crianças”.

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“Marginais”
Amanhã começa a mostra do Festival dos 3 Continentes, que acontece há mais de 30 anos em Nantes, França (Folha de Pernambuco cobriu a edição de 2005 do Festival). Na pequena mostra que vem ao Recife – que acontece no Cine Apolo e Cinema da Fundação – teremos, entre outros, a exibição seguida de debate com os diretores, quarta-feira, de “Serras da Desordem” (2004), de Andrea Tonacci, e quinta-feira “A Erva do Rato” (2008), na foto acima, de Júlio Bressane. Para quem não sabe, a dupla fez história na outrora chamada produção do “Cinema Marginal” brasileiro, no final dos anos 1960. O primeiro é bem lembrado por “Bang Bang” (1970), o segundo por “Matou a Família e Foi ao Cinema” (1969).

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Engarrafando em Paris
O 13° Cine-PE encerra dia 3 de maio com o novo documentário de Lírio Ferreira, “O Homem que Engarrafava Nuvens”, sobre o compositor Humberto Teixeira, parceiro de Luiz Gonzaga entre outros trabalhos. Antes, na França, o filme exibe no 11° Festival de Cinema Brasileiro de Paris. Outros inéditos em exibição por lá são “Se Nada Mais Der Certo”, de José Eduardo Belmonte, “Apenas o Fim”, de Matheus Souza, “Entre a Luz e a Sombra”, de Luciana Burlamaqui. O festival inicia dia 29 e vai até 12 de maio.

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