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Festivais

3° CineEsquemaNovo (2006) – abertura

Audiovisual sem amarras

Por Luiz Joaquim | 08.05.2006 (segunda-feira)

Começa hoje, e segue até domingo, o CinEsquemaNovo –
Festival de Cinema de Porto Alegre (CEN), evento que
se espalha por vários espaços da capital do Rio Grande
do Sul. Promovendo intervenções audiovisuais em
prédios nas ruas e em salas fechadas, este ano a
mostra tem como tema “Abra seu coração, desbitole-se”.
Na programação, mostras competitivas entre longas,
médias e curtas-metragens. Retrospectivas históricas,
sessões para estudantes, sessões descentralizadas,
oficinas e debates também estão na pauta do festival,
que este ano entra em sua terceira edição.

Conhecido pela descontração e democratização da
estética audiovisual (foi uma das primeiras mostras a
derrubar a distinção entre bitolas e formatos), o CEN
entra em sua terceira edição com ares de ‘gente
grande’. Este ano, recebeu 814 filmes entre curtas e
médias, e 26 longas para serem avaliados pela
curadoria.

Na mostra de curtas e médias, cinco pernambucanos
marcam presença: “A Figueira do Inferno”, de Ernesto
Teodósio e Raoni Valle; “Copo de Leite”, de William
‘Jura’ Cubits; “Entre Paredes”, de Eric Laurence;
“Vinil Verde”, de Kleber Mendonça; e “A História da
Eternidade”, de Camilo Cavalcante.

A mostra de longas exibe “Fala Mulher!”, de Graciela
Rodriguez & Kiko Nicolela (documentário sobre mulheres
afro-descendentes que vivem em São Paulo); “Guaruja,
Um Filme Maravilhoso”, de Gisela Domschke e Marcelo
Krasilcic (ficção sobre a vida de um casal,
interpretado por quatro atores); “Carnaval, Bexiga,
Funk e Sombrinha”, de Marcus Vinícius (documentário
sobre ‘Clóvis’, uma figura carnavalesca do Rio de
Janeiro); e “Estamira”, de Marcos Prado (documentário
sobre mulher de 63 anos que sofre de surtos
esquizofrênicos e trabalha há mais de 20 anos num
aterro do Rio de Janeiro, além de liderar uma
comunidade de velhos que habitam o lixão).

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