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Críticas

Godzilla 2: Rei dos Monstros

A provocação aqui é: quem são os monstros e quem são as vítimas nessa história?

Por Renata Malta | 29.05.2019 (quarta-feira)

Assim como no filme Godzilla lançado em 2014, a continuação Godzilla 2: Rei dos monstros (Godzilla: King of the Monsters, EUA/Jap., 2019), roteirizado e dirigido por Michael Dougherty, tem a família como eixo da trama. Em ambos, lares são destruídos após conflitos entre os gigantes titãs e perdas se tornam o impulso para que membros cientistas destas famílias partam em busca de respostas sobre as criaturas.

Na sequencia, a Dra. Emma Russell (Vera Farmiga), que perdeu um filho no combate ocorrido em São Francisco, busca conforto lidando com os monstros bem de perto. Para isso, ela construiu uma maquina chamada ORCA que combina frequências capazes de produzir comunicação com os grandões.

Já no início, com o nascimento da larva gigante Mothra, a Dra. Russel tem a oportunidade de comprovar o funcionamento do equipamento que “hipnotiza” as criaturas e impedindo Mothra de matar parte de sua equipe. Mas, o porte da ORCA, chama a atenção do ex-coronel do exercito britânico Jonah Alan que sequestra Emma e sua filha Madison (Millie Bob Brown) e parte em busca de despertar novos monstros.

É nesse momento que o filme ganha ar de Liam Neeson, quando o pai distante, Mark Russel (Kyle Chandler), se junta as buscas pela ex-mulher e filha, e de, não menos importante, salvar a existência da humanidade.

Novos titãs surgem e os personagens buscam explicações para a existência destes seres em lendas para tentar compreender o comportamento das criaturas e coexistirem.

Para quem anda sentindo saudade de dragões, o grande “choque de monstro” será entre o Godzilla e o Monstro Zero, um dragão de três cabeças despertado na Antártida pela Dra. Russel. A atitude da mulher em libertar o ser deixa questionamentos: Mas quem de fato são os monstros? Os gigantes despertados ou a humanidade em sua decadência?

Nos créditos, vem a dica para o próximo filme que deve voltar a Ilha da Caveira, onde mora o King Kong. Mas, fique até o final, mesmo que as luzes acendam, pois, tem cena pós credito, sim!

O filme entra em cartaz no Brasil amanhã (30).

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