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Off Topic

Fatboy Slim (Recife, 2012)

DJ britânico mostrou razão de seu sucesso

Por Luiz Joaquim | 30.12.2012 (domingo)

E a festa seguiu bonita atravessando a noite da sexta-feira (28/12) sob o comando do DJ Fatboy Slim, nome artístico do músico britânico Norman Cook. Reconhecido no mundo como um dos principais nomes que tornou o conceito de “DJ” como atração principal e não apenas como o animador secundário da festa, o nome “Fatboy Slim” no evento garantiu a presença de milhares de jovens, de todas as idades, entusiastas pela música eletrônica agitando o pavilhão do Centro de Convenções, em Olinda.

Seguindo à risca a pontualidade britânica, Fatboy subiu ao palco exatamente no horário previsto, às 2h do sábado. Com ele, a tela multicolorida com cerca de seis metros de altura atrás das pickups foi acionada e dava as boas vindas tanto ao DJ popstar quanto ao público. Fatboy iniciava o set explondindo o volume do som (mais baixo sob o comando do DJ anterior, Paulo Pedroza) com um sampler que misturava seu sucesso “What a Fuck” com “I Love to Love” clássico de Tina Charles nos anos 1970.

Não era por acaso que o set de Pedroza era mais construído sob o deep-house, ritmo mais tranquilo e com o volume mais baixo. Ele “forrava a cama” para o britânico brilhar e distribuir como quisesse seus sons com o BPM (batida por minuto) mais rápido. Fatboy foi do techno ao funky beat, do electro ao acid house. E isto num set pequeno, mas variado, pelo qual mostrou seu talento por conseguir mesclar, saindo de um ritmo para um outro sem traumas de mixagem, com todas estas variações da música eletrônica.

O DJ também deixou clara sua paixão pelo Brasil usando sampler (trechos repetidos) que iam de Jorge Ben Jor (“Mas que nada”), passando por Cidinho e Doca (“Eu só quero é ser feliz) e chegando às Tequileiras do Funk (“Surra de bunda”). Mas Fatboy conquistou mesmo a todos ao samplear ao vivo ritmos da bateria de uma escola de samba. O DJ deu um novo ritmo ao conhecido samba para introduzir sua “Put your hands up for Brazil” (Ergua suas mãos pelo Brasil), versão tupiquim que deu para a original “Put your hands up for Detroit” (terra do house), de Fedde Le Grand.

Enquanto isso, na tela gigante, um mapa amarelo do Brasil, com o universal símbolo Smiley, com um rosto rindo, brilhava, enquanto na pista todos pulavam erguendo as mãos em obediencia ao DJ que está entre os dez melhores do mundo.

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