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Festivais

Festival de Veneza 2007 no Recife

Embaixada da Itália oferece seis novíssimos filmes italianos exibidos em Veneza

Por Luiz Joaquim | 30.11.2007 (sexta-feira)

Mal encerrou ontem o VI Festival Varilux do Cinema Francês, atraindo cerca de 2,5 mil espectadores em uma semana, o Cinema da Fundação dá partida hoje, e vai até terça-feira, ao Venezia Cinema Italiano III. Trata-se de uma programação exclusiva produzida pela Embaixada da Itália, disponibilizando sete filmes exibidos em agosto na 64ª edição da Mostra Internacional de Arte Cinematográfica de Veneza. Com exibição de uma única sessão por filme, com legendagem eletrônica e a preços especiais (R$ 4 e R$ 2), o programa oferece seis filmes italianos inéditos, selecionados em diversos módulos do festival (Competição, Horizontes, Semana da crítica, Retrospectivas) e mais um clássico de Bernardo Bertolucci, homenageado este ano em Veneza.

A cópia restaurada de “A Estratégia da Aranha” (1970), exibe amanhã às 18h. Considerado um dos melhores de Bertolucci, o filme mostra o retorno de um jovem homem ao povoado do falecido pai, tido como um herói por ali por sua luta contra o fascismo. Mas o retorno será conflitante ao reencontrar a amante e os amigos deste mito. Hoje, a noite abre às 20h com o audacioso “Valzer”, de Salvatre Maira, que promove em um único plano-seqüência de 90 minutos, uma articulação em dois níveis da história, um arquitetônico e outro narrativo embalado pela valsa do título.

Depois de Bertolucci, amanhã, às 20h, o filme “Hotel Meina”, de Carlos Lizzani, nos leva a 1943 quando seis judeus italianos ficam encarcerados por nazista num hotel após o armistício entre a Itália e Aliados. No domingo, às 20h, “O Doce e O Amargo”, de Andrea Porporati, acontece no início dos anos 1980, quando um menino pobre se torna protegido de um mafioso poderoso na Cosa Nostra. A sessão de segunda-feira é às 21h com “A Garota do Lago” no qual o diretor Andrea Molaioli nos sugere acompanhar a investigação do assassinato de uma garota de seis anos numa pequena cidade ao norte da Itália.

Terça-feira, às18h, “O Horário de Pico”, de Vincenso Marra, fala sobre um funcionário da receita que envereda para a corrupção até se deparar com o limite do escrúpulo moral e humano. Às 20h, “Nem Pensar”, de Gianni Zanasi, encerra a mostra contando a história de uma estrela do punk rock independente italiano, que desde os cinco anos já freqüentava o conservatório. Ao 36, o músico está em decadência, toca com jovens góticos, sem namorada e sem dinheiro, precisa rever alguns valores, como os de sua própria família.

Parceiros da Embaixada da Itália para a mostra no Recife são a TIM Brasil, o Consulado da Itália no Recife, a Fundarpe, o COMITES de Recife, além da Fundação Joaquim Nabuco.

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