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Críticas

Jogos de Amor em Las Vegas

Infelizes para sempre

Por Luiz Joaquim | 26.06.2008 (quinta-feira)

É duro entrar num cinema e encontrar duas figuras midiáticas renomadas – Cameron Diaz e Ashton Kutcher – se engalfinhando através de seus personagens por algo patético como o mote imbecil que desenvole a história de “Jogo do Amor em Las Vegas” (What Happens In Vegas, EUA, 2008).

Aqui, neste pecado cometido pelo diretor Tom Vaughan, as duas estrelas vão a Las Vegas, cidade do pecado. Kushter para esquecer a perda do emprego, demitido pelo próprio pai, por ser o irresponsável que é. Diaz pra esquecer o fora que levou do noivo, por ser a meticulosa e a calculista fria que é.

Lá se conhecem e numa noite de bebedeira casam e ganham três milhões numa máquina da sorte. Só que para receber o dinheiro, um juiz decide que eles precisam ficar juntos como marido e mulher, de fato, por alguns meses.

A graça que o filme quer empurrar à força goela abaixo do espectador está na sucessão de boicotes e maldades que um aplica no outro para que este desista de ficar com o dinheiro. É um love-story sem graça e em nada inspirador. É também uma historinha medíocre e bem sintomática que seja originada de uma sociedade que abusa do orgulho de ser extremamente competitiva.

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