Logo no início de “O Amor em Tempos do Cólera”, filme de Mike Newell que estréia amanhã, vemos uma personagem praguejando contra o protagonista Javier Bardem, maquiado como se ali tivesse 70 anos. Ela deseja que ele morra e que sua vida seja bem curta. Qualquer conhecedor do cinema hollywoodiano saberá que isso não vai acontecer, que o astro do filme não vai sumir de uma hora pra outra. Que um rosto forte no elenco, que custa milhões de dólares para estar ali, não vai desaparecer assim fácil. Seguindo esta cartilha, Hollywood acelera a previsibilidade de seus enredos. Por mais perigo que passe um Robert DeNiro, um Bruce Willis, um Al Pacino, uma Angelina Julie, uma Júlia Roberts é certo que eles nunca morrerão antes do fim do filme. Poucos e audaciosos filmes arriscam-se nesse tipo de investida: matar sua estrela antes do final. Se você lembrar de uma produção assim, vai percerber que é um bom filme, e não só por esse expediente. Para quem não lembra de nenhum, tente “Viver e Morrer em Los Angeles” (1985), de William Friedken.

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PLAZA
Em almoço com staff da UCI/Ribeiro semana passada, soubemos que existe a idéia de implantar o sistema de ‘cadeiras numeradas’ no novo espaço da join-venture, a ser inaugurado no segundo semestre de 2008 na expansão do Shopping Plaza

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CAMILO
Camilo Cavalcanti anunciou que depois do carnaval 2008, prepara o lançamento de um DVD duplo reunindo mais de uma de dezena seus filmes. A iniciativa é bem vinda, uma vez que é quase impossível encontrar em home-vídeo não só os de Camilo, mas boa parte dos recentes curtas pernambucanos.

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B. O. F. E.

O quadro “B.O.F.E de Elite” do “Show do Tom”, na TV Record, pode ir para o cinema. A sátira vem alcançando alto índice de audiência e, em seu horário, coloca Tom Cavalcanti na frente da Globo e do SBT. O humorista, numa entrevista a um jornal paulista, disse ter interesse em desenvolvê-lo para um filme. A idéia, entretanto, ainda não tomou forma de roteiro.