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Reportagens

A música condutora

Em apresentação única e com entrada franca, às 20h de hoje no Cinema da Fundação Joaquim Nabuco (Recife), o musicista André Freitas vai mostrar seu “Crônica Sonoras em Três Tons e Dois Recortes”, uma realização conjunta da Theia e da 4Formaghi Produtores Associados. No vídeo, Freitas leva a sonoridade ao primeiro plano da narrativa, dando à trilha sonora um caráter primordial para o desenvolvimento […]

Por Luiz Joaquim | 28.05.2007 (segunda-feira)

Em apresentação única e com entrada franca, às 20h de hoje no Cinema da Fundação Joaquim Nabuco (Recife), o musicista André Freitas vai mostrar seu “Crônica Sonoras em Três Tons e Dois Recortes”, uma realização conjunta da Theia e da 4Formaghi Produtores Associados. No vídeo, Freitas leva a sonoridade ao primeiro plano da narrativa, dando à trilha sonora um caráter primordial para o desenvolvimento dos conflitos no filme.

André adianta que o trabalho flutua num híbrido de ficção, documentário e experimental, mesclando imagens em movimento, fotografia, slides, teatro além de um pequeno HQ criado pelo desenhista Flavão, da Folha de Pernambuco, a partir de um texto criado pelo poeta marginal Miró.

No roteiro, Freitas conta, sem diálogo, a história de um casal, sem rostos, imersos na confusão da metrópole, do tempo e como o tempo interfere na vida dessas pessoas. “Todo o discurso é musical e sonoro para destacar essa impessoalidade”, conta o realizador.

O desejo de realizar o experimento audiovisual nasceu da prática de André há vários anos compor trilha sonora para alguns documentários e espetáculos musicais de amigos. “Esse exercício contínuo acabou impregnando minha maneira de criar música, e a sonorização que fiz para uma exposição de slides, há cinco anos, com o fotógrafo Marcelo Lyra, também estimulou o desejo de realizar um produto audiovisual totalmente conduzido pela música”, relembra.

“Por competência, eu escuto o mundo e não podia deixar de me cercar de algumas pessoas mais íntimas do meio para me ajudar na composição do ‘Crônica Sonoras”, revela Freitas. Entre esses amigos, diz ele, estão o fotógrafo Josivan Rodrigues, e os videastas Duda Lopes e Guilherme Patriota.

Serviço:
Exibição de “Crônica Sonoras em Três Tons e Dois Recortes”, de André Freitas.
Cinema da Fundação Joaquim Nabuco
Rua Henrique Dias, 609, Derby
Hoje (28-maio-2007), às 19h.
Entrada franca

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