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Críticas

Planeta Terror

Para rir do absurdo

Por Luiz Joaquim | 08.11.2007 (quinta-feira)

“Planeta Terror” (Planet Terror, EUA, 2007), de Robert Rodriguez, chega amanhã para inundar as telas com sangue e pus. Nesta primeira parte de “Grindhouse”, projeto cuja outra parte complementa com “À Prova de Morte”, de Tarantino (em março no Brasil), Rodriguez utiliza as mesmas facetas plásticas e de montagem usadas por Tarantino para emprestar “idade” de velho ao filme. O enredo mostra uma cidadezinha no Texas sofrendo uma epidemia que gera espécies de zumbis com carne em putrefação viva.

Diferença aqui está mesmo no talento. Enquanto Tarantino cria uma atmosfera irremediavelmente envolvente entre platéia e seus personagens, Rodriguez dá vazão a volume gigante de correria, explosões e tiros. Diversão se segura apenas pelos absurdos de situações e personagens que de tão improváveis fazem rir. Ponto para a trilha sonora, assinada também por Rodriguez, que resgata os arranjos e ritmo das músicas que embalavam filme de John Carpenter nos anos 1970.

Ponto também para o espetacular trailer de “Machete”, um filme setentão de ação que nunca existiu ou existirá. “Machete” foi exibido colado na cópia do “Planeta Terror” projetada no Festival do Rio (final de setembro), quando filme teve sua primeira exibição no Brasil. Espera-se que ele esteja nas cópias que chegam ao circuito hoje. Confirmando isso, vale reforçar que chegar atrasado na sessão de “Planeta Terror” implica em perder o melhor do filme.

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