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Críticas

Velozes e Furiosos 4

Corrida maluca (pela vingança)

Por Luiz Joaquim | 02.04.2009 (quinta-feira)

Algumas coincidências unem “Velozes e Furiosos 4” (Fast & Furious, EUA, 2009), filme dirigido por Justin Lin que abre hoje nos multiplex, ao ótimo filme de Clint Eastwood em cartaz. O carro Grand Torino aparece em ambos os filmes, mas em “Velozes…” ele é do vilão. Um dos ‘bandidos’ é oriental, e também dirige um carro da marca Honda.

Mas a coincidência pára aí. Esta ‘corrida maluca’, edição quatro, é um filme sobre vingança, e só. Nem arranha a maturidade e o humor leve que Eastwood aplicou no seu “Torino”. Entretanto, os fãs da grife V&F podem comemorar, pois vão encontrar na tela o elenco original do primeiro filme (2001). Ausente no segundo filme e fazendo apenas uma aparição no terceiro, Vin Diesel retoma o protagonismo como Dom Toretto. Não só ele como Michelle Rodriguez (de “Lost”, como Letty), e Paul Walker (como Brian) estão juntos novamente.

Depois de cumprir pena na prisão, Dom volta a Los Angeles em função de um crime que o abala. Com intenção de matar o algoz, participa de uma corrida para daí entrar na quadrilha do maior traficante de drogas do México. Ao mesmo tempo, Brian, como agente do FBI, trabalho para prender o mesmo bandido e numa das inúmeras curvas de “Velozes…” eles se encontram e unem forças.

Não há muito o que comentar sobre V&F que não tenha sido comentado desde 2001, quando estreou o primeiro longa. O que se encontra é o que se espera. Uma série de descontroladas sequências de corridas, nas quais o pobre do espectador não consegue discernir quem é quem no videoclipe, ou entender o que está acontecendo entre sons estridentes de derrapadas, freiadas, arrancadas, trombadas. O som é importante aqui. Ponto. Na verdade, relembrando o patético e testosterônico filme anterior, “Velozes & Furiosos 4” saí ganhando em seu argumento. Mas não se pode dizer que isso é um elogio.

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