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Críticas

Perigo em Bangkok

Clichê em Bangkoc

Por Luiz Joaquim | 12.09.2008 (sexta-feira)

Hollwood colocou muito dinheiro nas mãos dos outrora talentosos Pang Brothers (Danny e Oxide), contratou Nicolas Cage e ordenou que os cineastas orientais refilmassem em inglês um sucesso deles de 2001. O resulado pode ser visto hoje nos multiplex – “Perigo em Bangkok” (Bangkok Dangerous, EUA, 2008) – e não é agradável.

Cage faz um mercenário norte-americano misterioso, sem passado, que mata por dinheiro. Um franco-atirador impiedoso que segue cegamente quatro regras. Algo como não fazer perguntas, não deixar rastros, não se envolver com ninguém e largar o serviço no momento certo. Está em Bangkok para resolver quatro “serviços”.

É claro que o filme só ganha movimento porque ele quebra as próprias regras, a começar pelo relaxamento na disciplina com seu pupilo, passando pelo envolvimento amoroso com uma mudinha farmacêutica, até chegar ao questionamente se uma de suas vítimas merece ou não morrer.

Cage faz o filme no automático, repetindo apenas as caras (aqui bem malamanhada) que o clichê do seu mercenário frio pede. Ainda assim, nota-se uma total inadequação do ator com o papel. Sua cansativa narração em off, explicando o que a imagem já mostra, também só contribui para testar ainda mais a benevolência do espectador. E a sequência final, no estilo ‘gato atrás do rato’ é daquelas em que você adoraria apertar o fast-foward no controle remoto.

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