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Festivais

2º Fest. Triunfo (2009) – premiação

Filme cearense sai consagrado de Triunfo

Por Luiz Joaquim | 08.08.2009 (sábado)

TRIUNFO (PE) – Sob os estalos dos chicotes dos Caretas em pleno palco do Cineteatro Guarany, o 2o Festival de Cinema de Triunfo encerrou na noite de sexta-feira consagrando o cearense “O Grão”, de Petrus Cariry, como melhor longa-metragem, além de receber, pelo júri oficial, mais sete ‘Careta’, troféu do festival. Foram eles de melhor direção, roteiro, ator (Luís Felipe Ferreira), atriz (Leuda Bandeira), fotografia, trilha sonora e direção de arte. O documentário “KFZ1348”, de Gabriel Mascaro e Marcelo Pedroso, levou o título de melhor som, produção e prêmio do júri popular. “Crítico”, de Kleber Mendonça Filho, foi eleito por sua montagem além de receber o troféu de melhor filme da Federação Pernambucana de Cineclubes.

Além dos homenageados do festival – o cineasta Rosemberg Cariry, o montador Severino Dadá, e o ator Tuca Andrada -, uma das personagens mais lembradas deste evento será o montador pernambucano João Maria que, ironicamente, não ganhou o prêmio de melhor montagem em curta-metragem (o Careta da categoria foi para Pedro Jorge por “A Primeira Luz do Bandido”). João Maria estava em Triunfo representando três filmes, por isso, subiu ao palco oito vezes. Três por “KFZ1348”; quatro por “Superbarroco”, de Renata Pinheiro (melhor curta 35mm, direção, fotografia e ator para Everaldo Ponte); e uma última vez por “A Vida É Curta”, de Leo Falcão, pelo roteiro. A direção de arte da categoria foi para o paranaense “Silêncios e Sombras”, de Murilo Hauser.

Na categoria curta digital, a animação “A Ilha”, de Alê Camargo saiu vencedora. O júri oficial concedeu ainda quatro menções honrosas para “A Casa dos Mortos”, de Débora Diniz, “Ave Sangria: Sons de Gaitas, Violões e Pés, de Rebeca Venice, “Dossiê Rê-Bordosa”, de César Cabral, “Priara Jô: Depois do Ovo, a Guerra”, de Komoi Panará, e “O Troco”, de André Rolim, que também recebeu prêmio do júri popular. Este mesmo júri ainda consagrou o curta “Calango”, de Alê Camargo. Já para a Federação Pernambucana da Cineclubes o melhor curta foi “Com as Próprias Mãos”, de Aly Muritiba. Ainda foram lembrados pela ABD-PE “A Distração de Ivan”, de Cavi Borges, e “Menino Aranha”, de Mariana Lacerda.

Antes da premiação, O Festival de Triunfo promoveu um debate sobre “Os Rumos do Cinema Brasileiro”, cujo foco dos palestrante foi centrado no mercado, exceto por Rosemberg Cariry, que lembrou o cinema também como em função do “intangível, daquilo que não só toca, e é preciso esquecer a palavra ‘mercado’ como algo mágico”, ressaltou

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