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Festivais

9º Fici (2011) – abertura

Uma brincadeira chamada cinema

Por Luiz Joaquim | 12.10.2011 (quarta-feira)

Hoje é dia de alegria para os pequenos, e para quem por eles ficam felizes. É que o Dia das Crianças no Recife ganha um brilho mais que especial pelas luzes das salas de cinema com a abertura do 9° Festival Internacional de Cinema Infantil. Desde 2007 acontecendo na capital pernambucano, esse evento carioca que hoje já chega a dez cidades, aportou inicialmente por aqui discreto, acontecendo apenas no Cine Rosa e Silva. Agora, no quinto ano consecutivo pelo Recife, o festival ocupa também o Cinema da Fundação Joaquim Nabuco (mais uma vez) e o Cine São Luiz.

É neste último, às 10h de hoje, que acontece a abertura do evento com a projeção do longa-metragem alemão “Os Três Ladrões”, animação de Hayo Freitag sobre como a menininha Tiffany, que queria fugir do asilo de uma tia malvada, conquista o coração de três ladrões de estrada.

A programação do 9° Fici segue intensa até o dia 23. São sessões diárias às 10h, 14h e 16h (ao preço único de R$ 4) divididas pelos três cinemas. Para os adultos, o evento começou na verdade há dois dias, quando apresentou seminários na Fundação Joaquim Nabuco com especialistas no ofício de contar histórias para crianças pelo cinema.

Para as crianças, o festival, já como uma tradição, atua não apenas na função de projetar filmes. Estimula também os pequenos a interagir de alguma forma, lúdica ou educativa, com as obras selecionadas. Um grande sucesso já estabelecido são as sessões com dublagens ao vivo, dando à molecada a oportunidade de compreender o trabalho dos dubladores.

Para esta edição, o Fici trabalha com filmes da Estônia “O Menino que Queria ser Viking” (2006), o dinamarquês “O Grande Urso” (2011), o holandês “Sopa de Sapo” (2009) e o indiano “Contos Indianos” (2009). Igualmente sucesso faz a sessão Pequeno Jornalista, a partir da qual os espectadores mirins escrevem e debatem sobre o filme que acabaram de ver.

O título escolhido para virar alvo dos pequenos críticos é o japonês “Ponyo: Uma Amizade que Veio do Mar”. O filme de Hayao Myazaki conta a história de um menino que na praia ajuda a peixinha dourada Ponyo que está com a cabeça presa num pote, e já foi humana. Quando lançado no Brasil em 2008, “Ponyo” só foi visto por 20 mil espectadores. Agora ganha uma nova chance com a criançada. O filme já é projetado hoje, às 16h, no Cinema da Fundação.

A propósito das obras escolhidas, a curadoria do Fici procura caprichar dando janela também para títulos que não ganhariam espaço na programação habitual do circuito brasileiro. É o caso do inédito dinamarquês “Meu Amigo Storm” (2009), de Giacomo Campeotto, e “Poli, o Fusquinha de Polícia” (Noruega, 2009), de Rasmus A. Sivertsen. Este exibe logo mais, às 14h, no Cine São Luiz.

É, enfim, uma maratona a altura de uma platéia que não costuma cansar fácil. Conheça os outros títulos e a programação completa do 9° Fici no site (http://www.festivaldecinemainfantil.com.br/2011/).

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