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Festivais

15o. Tiradentes (2012) – noite 4

Doc mineiro não agrada a crítica

Por Luiz Joaquim | 24.01.2012 (terça-feira)

TIRADENTES (MG) – A noite de segunda-feira marcou o início do programa Aurora na 15o Mostra de Cinema de Tiradentes com a primeira exibição do filme mineiro “Balança mas Não Cai”, de Leonardo Barcelos. Neste ano, sete longas-metragens formam o Aurora, que já se firmou com um corajoso e autêntico painel das vertentes estéticas da nova produção brasileira.

O Aurora não iniciou bem. Produto da prestigiada produtora mineira Teia, “Balança mas Não Cai” tem como ponto de partida o edifício Tupis, de 17 andares, construído em Belo Horizonte em fins dos anos 1940 e hoje desabitado há mais de 20 anos. Nos anos 1950, o prédio ganhou o apelido de ‘Balança mas não cai’ em função de sua pequena e triangular área de construção desproporcional a sua altura, dando a sensação que se inclinava.

Na condução do filme, Leonardo recheou a narrativa com dispersivas imagens produzidas e/ou contemplativas, intencionando criar uma atmosfera poética aos cômodos abandonados e sujos do ‘Balança’. Mas a estratégia sai pela culatra quando não chama a atenção para o que interessa, e sim o inverso. O filme só resgata a atenção do espectador quando escuta o depoimento (mal aproveitado) de ex-moradores do prédio e ilustra a história da construção com imagens de arquivos da cidade de Belo Horizonte.

A série 1 do programa Foco, de curtas-metragens, trouxe três trabalho cujo o sexo permeia ou determina o sentido da história. Foram , todos de São Paulo, “Entre Nós, Dinheiro”, de Renan Rovida; “Na Sua Companhia”, de Marcelo Caetano; e “Jibóia”, de Rafael Lessa.

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