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Festivais

16º Cine-PE (2012) – premiação

Entre falhas e alegrias

Por Luiz Joaquim | 02.05.2012 (quarta-feira)

E encerrou o 16º Cine-PE: Festival do Audiovisual. Foi na noite de quarta-feira, após a exibição do curta-metragem “A História que o Brasil não Conhece”, de André Moraes, e do longa “Sons da Esperança” dirigido por Zelito Viana e produzido pela BPE (mesma produtora do festival), que a apresentadora Graça Araújo anunciou os vencedores. O grande vencedor foi o longa-metragem “À Beira do Caminho”, de Breno Silveira.

A obra arrebatou também outros quatro troféus oficiais, a Calunga de ouro. Foi o eleito como o melhor roteiro, ator (João Miguela), ator coadjuvante (Vinícius Nascimento) e levou prêmio do público. O longa “Paraísos Artificiais” (que estreia hoje nos multiplex), de Marcos Prado, recebeu os troféus de montagem, fotografia, edição de som e atriz coadjuvante (Divina Brandão) . O filme “Boca” também saiu com quatro prêmios oficiais: direção (Flávio Frederico), atriz (Hermila Guedes), direção de arte e trilha sonora. O documentário pernambucano “Estradeiros”, de Renata Pinheiro e Sérgio Oliveira, saiu eleito o melhor filme da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine), e “Jorge Mautner: O Filho do Holocausto”, de Pedro Bial e Heitor D´Alincourt, recebeu menção honrossa do júri oficial.

Entre os curtas-metragem, também houve uma polarização nos prêmios (escolhidos pelo mesmo júri dos longas). O melhor curta foi “Até a Vista”, de Jorge Furtado, que também venceu pelo roteiro, ator (Felipe de Paula) e trilha sonora. Em seguida veio “L”, de Thais Fujinara, melhor direção, atriz (Sofia Ferreira), fotografia e direção de arte. O título de melhor montagem ficou com “Depois da Queda”. A crítica definiu como melhor curta “Isso não É o fim”, de João Gabriel. “A Fábrica” levou menção honrosa e o pernambucano “Di Melo: O Imorrível” levou o Prêmio Aquisição Canal Brasil.

Na Mostra Pernambuco, “Poeta Urbano”, de Antônio Carrilho sagrou-se vencedor. Carrilho recebeu o troféu agradecendo a gestão do Estado pela política cultural. “Estamos vivendo um sonho”, disse. Seu discurso, na verdade, foi um dos poucos em estado de satisfação entre os locais.

Depois dele, Pedro Severien subiu ao palco pelo prêmio para receber a menção honrosa para a atriz Sandra Possani no seu “Canção para Minha Irmã”, comentou: “Um festival tem importância na formação do publico e dos realizadores. O elemento de dialogo são os filmes. Quero pedir para que eles sejam exibidos com cuidado. Uma série de filmes foi mal projetado, criando um nervosismo coletivo nos realizados e fez com que o dialogo não acontecesse como deveria com o publico”.

Houve ainda a manifestação de um grupo de realizadores que subiu no palco junto a Alan Oliveira, para receber o prêmio aquisição Canal Brasil por “Di Melo: O Imorrível”. Alguns vestidos com uma camiseta estampando a expressão “Ocupe Estelita”, marcando uma opinião contra o projeto “Novo Recife.”

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