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Reportagens

História da Eternidade na TV Globo

A gente se vê por aqui

Por Luiz Joaquim | 05.12.2015 (sábado)

Há quase um mês, o filme “O Som ao Redor”, de Kleber Mendonça Filho, ganhou sua primeira sessão num canal aberto de televisão: a tevê Globo. Aconteceu no programa “Sessão de Gala”, no início da madrugada de um domingo para a segunda-feira. Estima-se que a exibição tenha alcançado algo próximo a seis milhões de espectadores. Na noite de hoje, na verdade à 01h30 da madrugada deste domingo, a mesma emissora transmite outra obra pernambucana, agora no programa “Supercine”. Trata-se de “A História da Eternidade”, filme de Camilo Cavalcante, grande vencedor do 6º Festival de Paulínia, em 2014.

Prestes a embarcar para o Macapá (AP) onde apresentará hoje este mesmo filme no Festival Imagem-Movimento (FIM), Camilo falou à Folha de Pernambuco sobre o novo alcance que seu trabalho terá pela tevê. “É uma boa oportunidade para fazer o filme chegar a um público amplo e irrestrito. Vai entrar nas casas das pessoas, penetrar em todas as camadas sociais. Saí das escalas medida pelos festivais e salas de cinema”, analisa.

Mas diferente da experiência de “O Som ao Redor”, a sessão de “A História da Eternidade” não será transmitida para todo o Brasil. Camilo explica que “a proposta surgiu da Rede Globo Nordeste, disponibilizando o filme para todas as repetidoras da região, mas o único Estado além do nosso que aceitou a opção foi a Paraíba”, comentou o diretor. Até ontem, na página de programação da emissora para a data de hoje, o nome do filme de Camilo aparecia na grade do “Supercine”, mas um vídeo exibia um trailer do terror norte-americano “A Hora do Espanto” (a versão 2011), o provável filme a ser visto no mesmo horário no resto do País.

Camilo também celebra a volta de “A História da Eternidade” para o cinema. O filme deve entrar em cartaz em janeiro de 2016 no Cine São Luiz. Espaço apto desde outubro para receber filmes no formato Digital Cinema Package (DCP).

PROJETOS
O realizador também prepara projeto para concorrer no edital do Funcultura e arrecadar recursos para produzir a 3º temporada do telessérie “Olhar”, pela qual promove entrevistas individuais com os expoentes do cinema feito em Pernambuco. Já para a tela grande, Camilo inicia 2016 em ritmo de pré-produção para rodar seu segundo longa-metragem, “King Kong en Asunción”, que deve rodar entre abril e junho próximo. “Em março nos jogamos intensamente na produção”, encerrou.

MAIS FILMES – “King Kong en Asunción” fala sobre um já velho matador em crise, que decide conhecer a filha no Paraguai. Camilo ainta tem guardado na manga um argumento para rodar. Com o nome provisório “Bette Davis Eyes”, o enredo gira em torno de uma artista prestes a se aponsentar.

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