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Reportagens

UCI/Kinoplex inaugura primeiro a Imax do Recife

Com a sala do Recife, somam-se 9 Imax no Brasil

Por Luiz Joaquim | 03.04.2014 (quinta-feira)

Quando o incauto espectador de cinema do Recife entrar na sala Imax que a join-venture UCI/Kinoplex (Grupo Severiano Ribeiro) abre ao público amanhã no Shopping Recife, seu primeiro choque será com a arquitetura colossal do espaço que abriga 429 poltronas e a gigantesca tela, do teto ao chão, com 20 x 16 metros de dimensão – quando nossa habitual referência de tela “grande” é de 12 x 5,1 metros.

Uma vez as luzes apagadas, o segundo impacto virá pela boa qualidade da imagem projetada. Agora com a garantia da tecnologia digital DCP (Digital Cinema Package), com resolução 2K. Isso numa área grande o suficiente para ser esquecer das bordas; seus limites laterais.

Mas, talvez, o principal choque venha pelo som potente que a sala oferece. No Grande Recife, há uma estranha cultura nos complexos de cinema projetando filmes com o volume baixo (ou com o som defeituoso mesmo), inclusive para filmes de ação. No caso do Imax não há sentido nisto acontecer.

Isto porque Imax é uma patente internacional de tecnologia – hoje com 837 salas no mundo – cuja ideia de padrão é fazer o público imergir ao máximo no filme, tentando dar-lhe a sensação não que apenas o assiste, mas que faz parte dele.

A sala no primeira andar do Shopping Recife (ao lado da loja Renner) é, por exemplo, equipada com oito canais de som, com 24 pistas espalhadas pelo auditório e com uma potencia máxima de 12 mil watts. Uma media sete vezes maior que o das salas habituais. E, à princípio, estão sendo bem utilizadas.

Já na vinheta da Imax, explicando sua potencialidade, o público poderá literalmente sentir vibrando em seu corpo o “som de terremoto”, e entender a diferença entre ver um filme ou “fazer parte de um”, como propaga a publicidade. Não é a toa que o slogan aqui é “Imax é acreditar”.

Com a inauguração no Recife, a Imax soma nove salas no Brasil (sendo a quarta da rede no País), com endereços no Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre e Fortaleza. Esta última capital a inaugurou em janeiro. A primeira sala com o padrão no Brasil surgiu em 2009, em São Paulo.

Além da Imax, a UCI/Kinoplex também abre amanhã outras três salas, as primeiras da rede com nomenclatura “DeLux”. Nelas a ideia é o conforto absoluto, com poltronas largas que reclinam e acomodam também os pés. O espectador também pode ser servido com bebida ou comida de um cardápio específico enquanto os trailers são exibidos.

O programador do Severiano Ribeiro no Norte/Nordeste, Pedro Pinheiro, comentou que nelas a programação pode também contemplar filmes mais distintos da habitual – como é o caso do tenso “Tudo por Justiça”, estrelado por Christian Bale. Os outros títulos em cartaz nas DeLux são “Rio 2” e o brasileiro “S.O.S. Mulheres ao Mar”. No Imax exibe “Noé”, de Darren Aronofsky (crítica na página 4).

CURIOSIDADE – Inicialmente a tecnologia Imax era mostrada apenas em espaços de ciência. Em 1971, no Canadá, foi instalado o primeiro sistema de projeção definitivo, e ainda está em operação. O primeiro filme comercial a ser lançado simultaneamente em salas de cinemas tradicionais e numa sala Imax foi “Matrix Reloaded”, em novembro de 2003.
Tecnologia de projeção

Tecnologia de projeção
Sala Imax – projetor Barco DCP – servidor Doremi
Salas DeLux – projetor Barco – servidor GDC

Capacidade
Imax – 438 lugares (429 poltronas 9 espaços para cadeirantes)
DeLux 2 – 74 lugares
DeLux 3 – 51 luagares
DeLux 4 – 75 lugares

INGRESSOS

Imax

Sessões 2D
Segunda a quarta-feira – R$ 24
Quinta a domingo – R$ 27

Sessões 3D
Segunda a quarta-feira – R$ 30
Quinta a domingo – R$ 36

DeLux (salas 2, 3, 4)

Sessões 2D
Segunda e terça-feira – R$ 35 (até 17h)
Segunda a terça-feira – R$ 39 (apos 17h)
Quarta-feira – R$ 37 (todas os horarios)
Quinta a domingo – R$ 47 (até 17h)
Quinta a domingo – R$ 49 (apos 17h)

Sessões 3D
Segunda e terça-feira – R$ 43
Quarta-feira – R$ 41
Quinta a domingo – R$ 51

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