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Críticas

Uma Noite no Museu 2

No museu, recordar é viver

Por Luiz Joaquim | 22.05.2009 (sexta-feira)

É mesmo uma simples e ótima idéia a que gerou “Uma Noite no Museu” em 2006, com Ben Stiller vivendo Larry, o guarda noturno do Museu de História Natural de Nova Iorque que, à noite (e só à noite), tem seus personagens históricos ganhando vida em função de um painél mágico que pertenceu a um faraó. À época, o sucesso do filme extrapolou a esfera do mercado cinematográfico, contaminando as crianças que passaram a frequentar os museus avidamente. Hoje estréia no mundo inteira a sequência, “Um Noite no Museu – A Batalha de Smithsonian” (Night at The Museum: Battle of Smithsonian, EUA, 2009), dirigido pelo mesmo Shwan Levy, do anterior.

A sequência vem com o mesmo espírito do anterior, ou seja, o de chamar a atenção para figuras históricas e, o mais importante, o porquê de elas terem se tornado exemplos a serem seguidos. O novo filme, entretanto, privilegia a ação em detrimento do discurso lançado pelo anterior: que diz só o conhecimento salvar.

De qualquer forma, a molecada vai se divertir bastante e ainda ter a oportunidade de encontrar novos “heróis” como a mocinha Amelia Earhart (Amy Adams) e o presidente a primeira mulher a atravesar o Oceano Atlântico, e os vilões Napoleão Bonaparte (Alain Chabat), Al Capone (Jon Benrthal), Ivan, O Terrível (Christopher Guest) e Darth Vader (Thomas Moley), além do Smithsonian (Hank Azaria). Num dos melhores momentos, o vigia Stiller entra na clássica foto “O Beijo”, de Alfred Eisenstaedt, na qual um marinheiro beija uma enfermeira na Times Square,
pelo anúncio do fim da 2° guerra. Divertido.

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