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Ritmo de mostras

Câmera clara 90

Por Luiz Joaquim | 14.12.2007 (sexta-feira)

Não só pela evidência da mostra ‘Expectativa 2008’ na Fundaj, mas principalmente pelo que acompanhamos no Festival do Rio (setembro) e Mostra SP (outubro), deu para sentir que 2008 promete o que 2007 não realizou: uma seqüência de fortes filmes que vão render bastante reflexão e comoção por ocasião de seu lançamento. Ao ver filmes no ritmo de mostras como estas – vendo entre três e seis sessões por dia – deixamos passar, pelo cansaço, alguns detalhes de verdadeiras obras-primas, daí a validade de revê-las quando entrem comercialmente em cartaz. O curioso, entretanto, é que quando um filme atinge a você como um raio caído do céu, não há fadiga que o perturbe para a beleza que está sendo oferecida, mesmo quando vem imprensada em meio a outras obras. Algumas dessas belezas cinematográficas já tem nome: “4 meses, 3 Semanas, 2 Dias”, “Caramel”, “Shortbus”, “Cashback”, “Mutum”, “A Casa de Alice”, “Nascido e Criado”, “XXY”, “Jogo de Cena”, “À Prova de Morte”. Atenção em 2008.

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Quer ser um crítico?
Como faz pra ser um crítico profissional de cinema? Pergunte ao jornalista Rodrigo Carrero. Ele está montando a oficina “Introdução à Crítica Cinematográfica”, que vai acontecer entre 14 e 18 de janeiro, das 18h30 às 21h30. O professor oferece 12 vagas a R$ 220,00 por aluno. Mais infos pelo mail rcarreiro@gmail.com

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Os melhores
Em Nova Iorque, a Associação dos Críticos de lá elegeu “Onde os Fracos não Tem Vez”, dos irmãos Coen, como o melhor do ano. O filme concorre ao Globo de Ouro em 2008. Aqui no Brasil, a Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) elegeu “Jogo de Cena”, de Eduardo Coutinho, como o melhor brasileiro do ano. O filme exibe em sessão única quinta no Recife, às 20h30, no Cinema da Fundação.

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No estrangeiro
Alice Braga, foto, (“Cidade Baixa”, “A Via Láctea”) segue os caminhos da tia, Sônia Braga, no exterior. Recebeu elogias pela bíblia norte-americana, a revista Variety, por sua atuação em “Eu Sou a Lenda” (18 de janeiro em cartaz), o sci-fi de suspense onde contracena com Will Smith. Pelas palavras do crítico Todd McCarthy, Alice traz “gravidade e calma” para o caos do enredo.

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