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Entrevistas

Entrevista: Sandra Werneck

Diretora fala de -Pequeno Dicionário Amoroso 2-

Por Luiz Joaquim | 10.09.2015 (quinta-feira)

Você tinha o desejo de dirigir a sequência já há alguns anos?
Tive a ideia três anos atrás, não antes disso. Encontrei a Andréa [Beltrão] numa festa e pensamos que renderia bons panos para as mangas o encontro dos protagonistas 18 anos depois. Seria um reencontro de dois personagens mais amadurecidos numa história não tão simples.

Paulo Halm está no roteiro, como no filme anterior – que também tinha o José Roberto Torero, mas este não aparece agora. Torero foi convidado?
Sim, mas ele não podia na época. Agora temos a Rita Toledo junto ao Halm, o que dá uma nova perspectiva feminina à história.

Há uma presença forte de questões amorosas dos filhos dos protagonista Pedro e Bia, qual a estratégia nessa abordagem?
No primeiro filme Gabriel diz que tem filho, e ele foi casado com [a personagem de] Glória Pires. Era a única coisa que tinha de trazer ao novo filme. Na obra original, tínhamos Tony Ramos e Mônica Torres como um casal comentarista. O tom do romance entre Luiza e Gabriel era mais confidencial. Passados 18 anos, achei que seria interessante mostrar novas possibilidades de amor.

O que é mais difícil fazer um filme a partir de uma história que foi contada há quase 20 anos?
O que achei difícil aqui é que nunca trabalhei com um elenco tão grande. Filmamos na Copa do Mundo, o que foi difícil também, mas era o único espaço em que a Andréa [Beltrão] estava de férias do “Tapas e Beijos” [série da tevê Globo]. Ajudou o fato de ter o Mauro Farias me ajudando na direção. Ele colaborou também dando um olhar sobre o lado masculino nas relações homem x mulher.

Haverá um “Pequeno Dicionário Amoroso 3”?
Ontem [anteontem] houve uma pré-estreia aqui no Rio [de Janeiro] e todos me perguntavam isso. Eu disse que gosto de mudar assunto.
Mas, quem sabe daqui a 15 anos, como diz o personagem no filme (risos).

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