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Críticas

15 minutos

A ideia de fama neste “15 Minutos” (2001) remete ao clipe “This is America” (2018)

Por Luiz Joaquim | 28.05.2018 (segunda-feira)

– publicado originalmente em 27 de abril de 2001

À margem de uma grossa quantidade de curtas e um punhado de longas brasileiros que estão sendo projetados no Centro de Convenções, por conta da 5a.  edição do Festival de Cinema do Recife, as salas de cinema da Região Metropolitana do Recife promovem suas tradicionais estreias nessa sexta-feira (27 de abril de 2001). O carro-chefe da semana no circuitão é 15 Minutos (15 Minutes, EUA, 2000). Roteirizado e dirigido por John Herzfeld, as investigações desse thriller têm início a partir da descoberta de dois corpos encontrados em um edifício destruído pelo fogo.

Pela perspectiva do bombeiro/ investigador de incêndios (Edward Burns), o fogo serviu para cobrir um assassinato duplo. Escalado para solucionar o caso, o badalado detetive Eddie (Robert De Niro) une forças com o jovem bombeiro para desvendar a questão. Os autores do crime são do leste-europeu. Ao mesmo tempo em que seguem as pistas dos estrangeiros, Eddie evita divulgar detalhes do caso para proteger a mais importante testemunha. Uma imigrante que vive na clandestinidade (Vera Farmiga). Mas, para ele, não é fácil manter-se longe da imprensa, uma vez que mantém um romance com uma repórter de TV.

Mas a história é centrada  nos estrangeiros homicidas, que tramam uma forma de alcançar o foco da mídia às custas dos detetives. Logo que chegam a Nova York percebem o quanto a cidade é refém da TV. A forma deles para chegar ao estrelato se traduz no registro, numa camcorder, dos próprios assassinatos.

Enquanto um dos estrangeiros é apaixonado por Frank Capra e dedica seu amor para fazer um filme, o outro acredita que, na América, um crime grotesco pode render audiência (e dinheiro) nas TVs americana. De tanto ver TV, um deles concebe a ideia de que todos naquela terra podem cometer assassinatos mas, uma vez que tenham o apoio da mídia, ele podem se ver livres do cárcere. O argumento atual e perspicaz de 15 Minutos garantem o desenrolar de uma história que pode render uma boa discussão pós-projeção.

BELEZA – Já Sandra Bullock volta às telas com Miss Simpatia (‘Miss Congeniality’, EUA, 2000). Ela é uma agente do FBI resolve se disfarçar como participante de um concurso de beleza (Miss Liberty) a fim de investigar uma ameaça feita por um grupo que pretende detonar uma bomba durante o evento. Enquanto isso, Benjamin Bratt fará o papel de um agente do FBI que ensina técnicas de luta para a garota – por quem eventualmente se apaixona (este papel foi inicialmente oferecido a Matt Dillon, que o recusou).

O filme contará, ainda, com as participações de William Shatner (o capitão Kirk de Jornada nas Estrelas) como o apresentador do concurso de beleza e, ainda no elenco, Michael Douglas.O Cineteato Apolo mantém o imperdível O Caminho de Casa, de Zhang Yimou, assim como A Mulher e O Atirador de Facas e Uma Relação Pornográfica, que entram na terceira de sucesso.

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