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Críticas

Era uma vez um Deadpool

Herói engraçadinho e palavrudo ganha versão comportada pra mamãe poder ver com seu filhote.

Por Renata Malta | 17.12.2018 (segunda-feira)

Era uma vez a rápida volta do personagem aos cinemas. O retorno do anti-herói as telas não se trata de uma nova aventura. O filme Era uma vez um Deadpool (Once upon a Deadpool, EUA, 2018) é, na verdade, mais uma versão para a continuação Deadpool 2 (2018) lançada em maio, que já havia ganhado uma outra edição em Deadpool 2 Super Duper Cut, para blu-ray e DVD.

Neste especial, o filme sobre família, ganha uma versão “família” contando com menos palavrões, cenas de violência e mais autocrítica, narrado pelo próprio Deadpool como um conto de fadas lido para o ator Fred Savage sequestrado em um quarto que replica um cenário do filme A princesa prometida (1987).

E assim a narrativa se mantem em torno da chegada de Cable, um “exterminador do futuro” com a missão de assassinar o mutante adolescente Russel. Enquanto Deadpool tenta superar o luto da morte de sua namorada ou também morrer, e acaba formando a equipe X-Force, um plágio sem gênero dos X-Men, para proteger o garoto.

Apesar de perder a sequência inicial de Deadpool 2 que, com muitos membros decepados, introduz os acontecimentos que impulsionam a trama, o filme conta com os diálogos entre Deadpool e Savage comentando os acontecimentos como auxílio para o que ficou de fora, um esforço para manter o humor original. Muitos diálogos do filme, também, sofreram mudanças para se adaptar a nova classificação indicativa.

Quem for ao cinema conferir esta nova edição, além de assistir na integra as cenas pós-créditos do original, também, verá uma homenagem ao criador do universo Marvel, Stan Lee que faleceu no último dia 12 de novembro, aos 95 anos de idade.

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