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Festivais

21º CineCeará (2011) – selecionados

Organização anuncia filmes em competição

Por Luiz Joaquim | 14.05.2011 (sábado)

A 21ª edição do evento será realizada entre os dias 8 e 15 de junho, em Fortaleza. A abertura será com “O coro”, de Werner Schumann.

Alguns destaques desta edição:

– Festival de cinema ibero americano, que acontece em Fortaleza e já está na 21ª edição (tradicional);

– O Cine Ceará, nesse ano, terá 9 longas em competição, sendo todos INÉDITOS no país;

– Neste ano, o Cine Ceará terá programação em duas cidades. Além de Fortaleza, Juazeiro do Norte – que completa cem anos de emancipação política – também vai exibir os filmes da mostra competitiva, de abertura e encerramento, no Memorial Padre Cícero, um dia depois da capital

– em Fortaleza, o festival migra do tradicional Cine São Luiz, em obras, para o Theatro José de Alencar;

– Entre os homenageados:

1. O documentarista brasileiro Eduardo Coutinho vai ser homenageado pelo Cine Ceará. Com mostra paralela no festival.

2. A cineasta norte-americana Estela Bravo, que exibirá pela primeira vez na América do Sul, seu mais recente filme: “Operação Peter Pan”, sobre os cubanos que, entre 1960 e 1962, foram enviados pelos próprios pais aos EUA. Ela também vai ganhar uma mostra com a sua produção, incluindo “Quem sou eu?” – em que entrevista as crianças que foram levadas dos pais pela ditadura argentina – e o polêmico documentário “Fidel”, de 2001, com cenas íntimas do ex-presidente cubano.

3. Outros convidados Giulia Gam, Daniel Oliveira, Nicette Bruno e Silvia Buarque.

– Entre as mostras paralelas, além da do Coutinho e da Estela, outras duas também estão confirmadas:

1. País Basco. Serão exibidos 15 curtas da região, além de quatro longas, com destaque para “80 Egunean” (traduzido como “Por 80 dias”), ficção que conta a história da descoberta do lesbianismo por uma septuagenária. O filme já havia sido selecionado para os festivais de cinema de Londres, Chicago, San Sebástian, Montreal, entre outros.

2. Escuela Internacional de Cine y TV de San Antonio de los Baños (EICTV), que completa 25 anos. Ao todo, serão exibidos 11 curtas da recente produção do respeitado curso, incluindo filmes brasileiros.

Entre os longas em competição:

– três títulos brasileiros em disputa: O coro, de Werner Schumann – que vai abrir o festival; Mãe e filha, de Petrus Cariry; e Homens com cheiro de flor, de Joe Pimentel;

– da Espanha, tem o filme vencedor do Goya de melhor documentário (Bicicleta, maçã, colher, de Carlos Bosch), além de outro com cara de superprodução (Pássaros de papel, de Emilio Aragón) com o Lluís Homar (um dos atores preferidos do Almodovar, fez “Abraços Partidos”, “Má Educação”) no elenco;

– da Colômbia, o filme que ganhou Melhor Fotografia Sundace (Todos teus mortos, de Carlos Moreno);

– além desses, é possível ter uma panorama do cinema latino americano com filmes do México (Assalto no cinema, de Iria Gomez), Cuba (Boleto ao paraíso, de Gerado Chijona) e Argentina (Língua materna, de Liliana Paolinelli).

NOVE LONGAS E 12 CURTAS FORAM SELECIONADOS. FESTIVAL IBERO-AMERICANO DE CINEMA ACONTECE DE 8 A 15 DE JUNHO, EM FORTALEZA

Nove longas metragens de seis países estarão na disputa pelo troféu Mucuripe na 21ª edição do Cine Ceará, festival ibero-americano de cinema que acontece de 8 a 15 de junho em Fortaleza. Todos os filmes são inéditos no país. O Brasil lidera a lista com três títulos: “O coro”, de Werner Schumann, escolhido como filme de abertura do festival; “Homens com cheiro de flor”, de Joe Pimentel; e “Mãe e filha”, de Petrus Cariry. O único documentário em competição vem da Espanha: “Bicicleta, maçã, colher”, de Carles Bosch, prêmio Goya 2011 de melhor documentário. A Espanha, aliás, terá outro título em competição: “Pássaros de papel”, de Emilio Aragon. “Todos teus mortos” – melhor fotografia no Sundance Festival 2011 – de Carlos Moreno, representa a Colômbia. Da Argentina, será exibido “Língua materna”, de Liliana Paolinelli. Cuba (“Boleto ao paraíso”, de Gerado Chijona) e México (“Assalto no cinema” – Iria Gómez) completam a lista. Já a mostra competitiva de curtas metragens brasileiros (abaixo) contará com 12 títulos – de sete estados -, entre ficções, animações e um experimental.

Fora de competição, o longa “Na quadrada das águas perdidas” (ficção) encerrará o Cine Ceará. De Wagner Miranda e Marcos Carvalho, o filme traz o ator Matheus Nachtergaele como protagonista. Também alheio à disputa pelo Mucuripe está “Os últimos cangaceiros”, o primeiro documentário em longa metragem sobre o cangaço, filme dirigido por Wolney Oliveira.

“Como é tradição no Cine Ceará, procuramos contemplar a diversidade da produção cinematográfica ibero-americana, sem deixar de fora o mercado, mas priorizando a qualidade dos filmes”, explica Wolney Oliveira, diretor executivo do festival. “O Cine Ceará traz a oportunidade de assistir a títulos inéditos que talvez não fossem exibidos por aqui ou que demorassem a chegar – no caso dos filmes internacionais – se não fosse pelo festival, além de contemplar uma produção nacional ainda desconhecida, mas merecedora de atenção”, orgulha-se.

O melhor longa metragem da mostra competitiva será premiado com dez mil dólares. Concorrem ao Troféu Mucuripe os filmes inscritos nas categorias longa metragem divididos em filme, direção, fotografia, edição, roteiro, som, trilha sonora original, direção de arte, ator, atriz e prêmio da crítica; e curta metragem: filme, direção, roteiro, produção cearense e prêmio da crítica.

Competição de longas-metragens
“Assalto no cinema”, de Iria Gomez (México)
“Bicicleta, maçã, colher”, de Carles Bosch (Espanha)
“Boleto ao paraíso”, de Gerado Chijona (Cuba)
“Homens com cheiro de flor”, de Joe Pimentel (Brasil)
“Língua materna”, de Liliana Paolinelli (Argentina)
“Mãe e filha”, de Petrus Cariry (Brasil)
“O coro”, de Werner Schumann (Brasil)
“Pássaros de papel”, de Emilio Aragón (Espanha)
“Todos teus mortos”, de Carlos Moreno (Colômbia)

Competição de curtas-metragens
“A casa das horas”, de Heraldo Cavalcanti
“Com a mosca azul”, de César Netto
“Doce de coco”, de Allan Deberton
“Engole logo uma jaca então”, de Marão, Tiago MAL, Guilherme Coutinho, Alex Antunes, Soldado, 1berto Rodrigues, Diego Akel e Andrei Duarte
“Fábula das três avós”, de Daniel Turini
“Julie, agosto, setembro”, de Jarleo Barbosa
“Meu medo”, de Murilo Hauser
“O acaso e a borboleta”, de Tiago Américo
“O céu no andar de baixo”, de Leonardo Cata Preta
“O plantador de quiabo”, do Coletivo Santa Madeira. Ficção
“Pegadas de Zila”, de Valério Fonseca
“Um conto à deriva”, de Germano Oliveira

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