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Críticas

Na Teia da Aranha

Freeman faz seu 98º detetive policial.

Por Luiz Joaquim | 01.11.2018 (quinta-feira)

 publicado originalmente no jornal Folha de Pernambuco em 15 de Junho de 2001.

Quem viu Beijos que matam deve lembrar do renomado detetive de polícia de Washington, psicólogo e autor de best sellers, Alex Cross (Morgan Freeman). Aqui, ele volta com o filme Na teia da aranha (Along Came A Spider, EUA, 2001), no qual ele corre atrás de um novo pirado. O louco agora é o sequestrador Gary Soneji (Michael Wincott). O cara não quer apenas resgates, quer constar nos livros do detetive por que acha que cometeu o crime do século. Aahh a mídia e suas crias loucas!!

O filme procura passar a ideia que, cada passo do doido é planejado com a mesma precisão com que uma aranha tece sua teia. Junto com a agente do Serviço Secreto Jazzie Flannigan (Mônica Potter), o já aposentado personagem de Freeman corre contra o tempo, como habitualmente acontece com filmes hollywoodianos de psicóticos, para deter o maluco. Falar em Freeman, ele também está em Sob suspeita, lançado no mesmo ano. A originalidade não é bem o forte de seu personagem aqui. Ele, mais uma vez, é um detetive.

O diferencial em Na teia da aranha pode estar na direção. Quem conduz a produção é Lee Tamahori. Este neo-zeolandês foi o responsável por um dos filmes com violência psicológica mais contundentes que se sabe: O amor e a fúria. Algo como Amores brutos. Ver esses filmes é um bom exercício para saber se Tamahori não perdeu o talento ou se as influências norte-americanas não apagaram as sutilezas do rapaz.

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